31.7.10







pelo caminho das pedras câmara-de-ar e água prudentemente até à sombra das pálpebras. num piscar de olhos estão penduradas palavras brancas como caudas presas nas barbatanas e a mão para refrescar o peito sem ser preciso o álcool para falar com os outros. inicio do texto. aqui.

8.7.10

















it's an autobiography written as it's happening. the theme is about staying alive. getting a job, finding a mate, having a place to live, finding a creative outlet. life is a war of attrition. you have to stay active on all fronts. it's one thing after another. i've tried to control a chaotic universe. and it's a losing battle. but i can't let go. i've tried, but i can't. fim do esplendor.

6.7.10







será que é assim que me vêem? ao reverso do avesso. lamento, é assim que me vejo. o meu surrealismo secreto. desenho com a mão direita e o retrato sai canhoto. pisco o olho esquerdo mas é o direito que reage. caretas, dentes escovados, ganchos no cabelo, maquilhagem. de tudo ao contrário. ensaio movimentos de ninja e passos de vaudeville de trás para a frente e de cabeça para baixo. será que é de começar pelo fim? confiem-me, a mentira é sempre humilde. a verdade é que é uma vaidosa.

4.7.10









porque a história da alquimia não passa de uma luxuriante sova de aventuras de micróbios, assumo que não conto histórias nem nada. nada transformo. quero é o electrochoque dos genes da carne, o verdadeiro estado inerte que se opera sobre a realidade. navegar à vista sem cuidar das gerações passadas. eu não sou nem nunca fui o porta-voz da culpa. deixem-nos acabar o terrivelmente assombroso feminino deste jantar a dois sobre as ossadas da andreia. obrigado.