nós que vivemos a três, eu, tu e o presente, nunca aqui estivemos ao mesmo tempo. viajamos juntos a cantarolar a três. eu, tu e o presente. quando chegamos a disfarçar as saudades entramos para a cozinha. eu e tu. o presente fica no alpendre a fumar cigarros. espera com a ansiedade necessária. enquanto a conversa corre a fugir ao presente sentimos que o presente passa depressa e que temos de regressar. despedidas. metemo-nos no carro para lisboa. os três. eu, tu e o presente e pensamos que um dia havemos de o convencer a entrar. se deus quiser.
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Bonito, a roçar o sublime... Grats.
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